O episódio de hoje vai falar sobre um  assunto que tem que ser tratado com a maior responsabilidade. “Droga e família não combinam!”

Nós já falamos sobre predisposição ao uso de entorpecente onde eu já me apresentei e neste primeiro post que nós fizemos a Patrícia (minha esposa), entrou na minha vida.

A emoção do casamento de primeira filha fez com que eu repensasse e parasse com os das drogas. Em meio a três anos de casamento e eu conheci um office boy lá no escritório e tive minha primeira queda com maconha. A partir daí então, a Patrícia, minha esposa, vai aparecer muito na nossa história, porque a luta dela foi muito grande.

Droga e família não combinam,  após a última história que eu contei pra vocês sobre uma recaída. A recaída do uso das drogas traz consigo outros pecados também. Eu cheguei em casa e eu já menti pra minha esposa que eu tinha trabalhado até mais tarde. Na outra semana já pedi para aquela pessoa que me ofereceu a maconha de graça, a comprar a maconha para mim porque daí eu já queria a droga minha. Eu perguntei para ele onde se conseguiria cocaína em São Paulo, então o pecado voltou completamente para minha vida junto com a mentira.

Só que agora estava com a família formada, minha esposa, a bruna e o Felipe. O Felipe meu filho do meio já estava a caminho nesses três anos. Aí então, agora, uma situação de mentira, uma situação de viver pela metade a vida era a realidade. Eu ia para a igreja nos domingos, aos estudos bíblicos às vezes, mas sempre estava com a minha droga na minha pasta ou no meu bolso e enganando a família.

Até quando nós vamos conseguir enganar nossos familiares? Até quando nós vamos conseguir enganar as pessoas? Eu digo a vocês que:

“nós vamos enganar muita gente durante muito tempo mas não vamos conseguir enganar todos durante todo o tempo uma hora a casa vai cair”

Não foi diferente comigo. Passados alguns anos a minha esposa notou tudo isso, assim como minha família de Campos do Jordão. Minha mãe, minhas irmãs e irmãos. o meu sogro e chegou num ponto de estrangulamento onde eu tive que ir pra minha primeira internação.

Eu lembro que na minha primeira internação eu não sabia muito bem como ia ser, porque eu estava estudando a Bíblia e era uma salada de coisas na minha vida, porque eu estava estudando muito a Bíblia e estava usando droga também em meio a tudo isso. Então era muito complicado para mim as coisas quando fui pra casa de recuperação.

Eu me lembro que o pastor que me atendeu lá naquela casa recuperação, ao a minha família ir embora, o pastor perguntou pra mim o que você está fazendo lá. Eu falei:
– Ah, o senhor viu, pastor. Eu estou aqui por causa da minha mãe da minha esposa meus filhos.

Ele mandou arrumar minhas coisas e ir embora naquele lugar. Eu fiquei com muita raiva daquele homem e ele ainda me disse:
– Você não vai dar certo enquanto você não estiver aqui por você mesmo, não vai dar certo. Você já pensou se acontece um acidente e elas morrem, você vai desistir da sua vida?

Então eu fiquei com vontade de bater naquele homem, mas ele estava correto, porque enquanto eu não fizesse por mim mesmo, não ia dar certo; e essa foi a minha primeira internação onde eu passei em torno de oito meses internado.

VÁRIAS INTERNAÇÕES

Assim que eu saí da casa de recuperação, houve outra recaída e aí eu parti pra outra casa de recuperação. Assim começava a luta da Patrícia, da minha mãe, da minha família toda para uma recuperação e que não dava muito certo porque muitas vezes eles queriam, mas eu ainda não queria completamente.

Eles enfrentaram as dificuldades que a família tem quando tem um dependente químico em casa. Hoje eu entendo perfeitamente. Eu quero que vocês notem também que, no decorrer de todas as histórias, vocês vão conseguir ver o quanto Deus permitiu que eu fosse em lugares e enfrentasse situações, porque Deus estava me preparando para estar onde estou hoje: cuidando de vidas.

Na minha segunda internação teve recaídas, na terceira internação também teve recaídas as coisas foram piorando e o crack entrou na minha vida e aí piorou de vez!

Tudo isso culminou com minha saída de casa porque enquanto eu queria a droga, a minha família me queria e eu passei a ser a droga deles.

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